2014

Não posso dizer que o ano que está quase a terminar tenha sido dos melhores.

Não tive grandes tristezas nem problemas de saúde, mas também não me senti nas nuvens.

Foi um ano assim-assim.

 

Para 2014 não peço muito: saúde, um wc renovado, algum dinheirinho e estabilidade emocional com a cara-metade. Tudo o resto, julgo que virá por acréscimo.

 

Espero ainda, que 2014, me traga serenidade e paciência para brincar e estar mais com os meus filhos.

 

E faço também um pedido extra, de me trazer novas e boas amizades, que as pouquíssimas que tenho, excepto uma amiga querida, não me aquecem o coração.

 

É isto. Até para o ano.

Leituras de combóio

 

Gostei. Foi a primeira vez que li algo deste autor e gostei mesmo muito.

 

 

 

 

Comecei hoje e já me está a enervar. A temática anda à volta de casos de abusos sexuais a crianças e como uma mãe decidi lidar com o criminoso que lhe traumatizou o filho de 5 anos...cheira-me que as próximas viagens de comboio sejam recheadas de ondas de calor, raiva e lágrimas...se virem alguém no comboio assim e a ler um livro, sou eu.



Conversas de comboio

Habitualmente, os meus vinte e cinco minutos de comboio são passados a dormir ou a ler.

 

Mas hoje, graças à CP, aprendi truques de maquilhagem ao vivo e ainda fiquei informada dos preços de vários colégios ali da zona.

 

Assim sim, vale a pena o que pago todos os meses pelo passe.

 

Eu e os saltos altos

Raramente uso porque sou desajeitada e acontece o efeito contrário ao que era suposto, ou seja, em vez de elegante pareço uma elefantezinha a andar.

Suponho que por isso e, não estando os meus colegas habituados a ver-me de saltos, quando os uso (e no  meu caso é mais salto médio), ganho imensos elogios.

Elogios e bolhas nos pés...

 

Muito bom!

Hoje...

O que será feito da rapariga que queria viajar pelo mundo e trabalhar em acções humanitárias em África?

Balanço de Julho

No início do mês delineei uma espécie de to-do-list para o resto do ano.

Estamos no último dia do mês de Julho e o balanço é o seguinte:

1 - Pagar as contas sem recorrer às poupanças (que é algo que fazemos frequentemente e que tem de terminar) - Julho correu um bocado mal neste aspecto.

 

2 - Poupar mensalmente para as despesas anuais/semestrais/extras (por exemplo, o seguro, a revisão, a inspeção e o selo do carro, o provável atl de férias do mais velho, o imi, este género de coisas...) - A mesma coisa que em cima.

 

3 - Reorganizar as roupas e o roupeiro dos miúdos (além de roupa a mais, sobretudo da pequenina, o roupeiro está mal organizado e poderia ser muito melhor aproveitado) - As roupas foram todas reorganizadas e separei em sacos as que são para dar. Quero e preciso muito de reorganizar o interior do roupeiro, com prateleiras e gavetas, mas terá de ficar para outra altura.

 

4 - Acordar mais cedo para estar mais arranjada (tenho tido algum sucesso neste assunto, mas neste último mês tenho-me deixado dormir até ao limite e tem sido raro o dia em que tenho saído de casa maquilhada ou com acessórios. Sei que é uma futilidade, mas uma pessoa sente-se logo outra quando põe rímel e uns brincos/colares a condizer com o que tem vestido) - Sem dúvida, o objectivo que mais difícil tem sido de realizar. Consegui fazê-lo pouquíssimos dias...

 

5 - Destralhar o raio da arrecadação (que ando há anos a adiar. Já nem sei o que lá tenho!) - Zero!

 

6 - Encontrar uma solução para os meus sapatos e malas (queria arranjar um armário onde facilmente consiga ver os sapatos que tenho - a maioria são sabrinas, e malas. Seria tão mais fácil sair mais arranjada de manhã) - Double zero!

 

7 - Ver mais filmes (tenho meia centena de filme no disco externo para ver) - Vi alguns, mas tenho optado pelas séries da Rtp2 (não perco O Mentalista e o Sangue Fresco)

 

8 - Fazer o tal presente para a minha amiga (que ando a adiar há 5 anos e já não desculpas possíveis) - É que até já tenho vergonha...

 

9 - Brincar mais com os miúdos (a verdade é que chego a casa, dou-lhes dois beijinhos e uns abraços e depois em modo automático trato do jantar, das roupas do dia seguinte e apanho as mil coisas espalhadas por casa, comemos e, quando dou por mim, já os pus a dormir e pouco brinquei/conversei com eles) - Sim!!! ontem até deu para irmos dar um passeio a pé depois de jantar.

 

10 - Colocar fotos nas molduras vazias (e novas) que tenho no meu quarto (mais um projecto que fui adiando, porque implica escolher as fotos e ir até à loja imprimi-las) - Não vi nem escolhi fotos algumas...

 

É isto! estou com (muita) esperança que Agosto corra melhor.

Porque é que é tão dificil fazer isto?

Tenho dias que fico desnorteada. Desconcentrada. Sem paciência. Cansada. Esgotada.

 

Dias em que a minha cabeça parece um computador sem disco rígido.

Em que tenho de ler três, quatro, cinco vezes a mesma frase para perceber o que lá diz.

Em que falam comigo e eu não entendo o que me dizem de imediato, como se estivessem a falar noutra língua.

E é nestes dias que percebo o desequilíbrio. Que tenho de abrandar o ritmo. De esvaziar a cabeça.

E, mais uma vez, prometo a mim mesma, não me deixar chegar a este ponto.

E daqui a uns tempos estarei novamente a escrever um post parecido com este, isso é certo...

Leitura para as minhas férias

 

 

 

Não sei o que se passa comigo hoje...

...mas estou cheia de saudades dos meus filhos.

Para ser mais exacta, estou cheia de saudades deles em bebés.

O que dizer disto?

Fui agora ao wc e acabei de perceber que tenho as cuecas, que por acaso têm padrão, vestidas do avesso.

Por agora

Ainda das listas

 

No inicio do ano, elaborei uma lista de dez coisas que gostava de concretizar.

 

Estamos a meio do ano e algumas dessas coisas já foram realizadas e outras deixaram de me fazer sentido, pelo que reavaliei e elaborei outras dez para concretizar até ao fim do ano.

 

 

1 - Pagar as contas sem recorrer às poupanças (que é algo que fazemos frequentemente e que tem de terminar)

 

2 - Poupar mensalmente para as despesas anuais/semestrais/extras (por exemplo, o seguro, a revisão, a inspeção e o selo do carro, o provável atl de férias do mais velho, o imi, este género de coisas...)

 

3 - Reorganizar as roupas e o roupeiro dos miúdos (além de roupa a mais, sobretudo da pequenina, o roupeiro está mal organizado e poderia ser muito melhor aproveitado)

 

4 - Acordar mais cedo para estar mais arranjada (tenho tido algum sucesso neste assunto, mas neste último mês tenho-me deixado dormir até ao limite e tem sido raro o dia em que tenho saído de casa maquilhada ou com acessórios. Sei que é uma futilidade, mas uma pessoa sente-se logo outra quando põe rímel e uns brincos/colares a condizer com o que tem vestido)

 

5 - Destralhar o raio da arrecadação (que ando há anos a adiar. Já nem sei o que lá tenho!)

 

6 - Encontrar uma solução para os meus sapatos e malas (queria arranjar um armário onde facilmente consiga ver os sapatos que tenho - a maioria são sabrinas, e malas. Seria tão mais fácil sair mais arranjada de manhã)

 

7 - Ver mais filmes (tenho meia centena de filme no disco externo para ver)

 

8 - Fazer o tal presente para a minha amiga (que ando a adiar há 5 anos e já não desculpas possíveis)

 

9 - Brincar mais com os miúdos (a verdade é que chego a casa, dou-lhes dois beijinhos e uns abraços e depois em modo automático trato do jantar, das roupas do dia seguinte e apanho as mil coisas espalhadas por casa, comemos e, quando dou por mim, já os pus a dormir e pouco brinquei/conversei com eles)

 

10 - Colocar fotos nas molduras vazias (e novas) que tenho no meu quarto (mais um projecto que fui adiando, porque implica escolher as fotos e ir até à loja imprimi-las)

 

 

Tentei não ser muito exigente, para evitar ficar frustradíssima se as coisas não correrem como o previsto.

 

A ver vamos...

To-do-lists

Ainda não aprendi e continuo a fazer listas e mais listas.

Lista de coisas que preciso/gostava de comprar.

Lista de artigos destralhados (esta até é útil, porque vejo a quantidade ridícula de coisas que temos a mais).

Lista de coisas que preciso/gostava de fazer em casa (limpezas, arrumações, decorações...)

Lista de tarefas e assuntos a tratar, de uma forma geral.

Lista de coisas domésticas para fazer.

E depois está claro, não faço nem metade das coisas e vou adiando, adiando...cheguei ao cúmulo de adiar uma coisa que queria fazer para oferecer a uma amiga, vai fazer 5 anos.

A sensação de leveza que se fica depois de se organizar a vida numa lista é reconfortante, mas a frustração de não se conseguir atingir os objectivos é ainda pior.

Já algum tempo que me tinha decidido terminar com este exercício das listas, mas quando vou a ver lá estou a escrever e planear.

Raio de mania pá!

À americanate

Apanhámos-lhe o gosto e hoje voltamos a sair a dois a solo...os avós já tinham programa (e na verdade se calhar se não tivessem, haveria sempre algum entrave), pelo que decidimos experimentar uma coisa que há muito vemos nos filmes americanos, mas que não faz parte da cultura portuguesa (e confesso que na minha em particular também não): contratar um serviço de babysitter.

Como me faz confusão pôr alguém na minha casa que não conheço de lado nenhum, a tomar conta dos miúdos (que também não conhecem a pessoa de lado nenhum), para ir jantar fora com a cara-metade (era lá capaz de estar a apreciar um jantar assim), propus à senhora que limpa a casa aos meus pais (e que em tempos também o fazia na minha) se ela aceitaria fazer este serviço. 

Fica uma pipa de massa (o serviço fica mais caro do que o jantar), mas assim ficamos descansados, os miúdos estão em casa e vão para a cama a horas normais.

Pela meia-noite contamos já estar em casa, que isto é só um jantar (e também para não encarecer muito a coisa).

Se a experiência correr bem, sabemos que temos aqui uma excelente solução para não estarmos outros quatro anos sem sairmos.

 

 

Já vos disse que amanhã é Sábado?

Consegui não acertar em nenhum número do euromilhões

E assim sendo, lá tenho de continuar a aturar clientes parvos, chefes não muito educados, colegas que deixam muito a desejar, a contar todos tostões até ao fim do mês, a ver as promoções de viagens sem ir a nenhuma...e eu que raramente jogo, até estava com esperança que me saísse qualquer coisinha.

Finanças

Junho foi um mês de férias, de concerto, de avarias no carro, de compras de roupa e calçado (para mim e para os miúdos), de consultas médicas, de muitos almoços fora de casa...foi um mês de muitos excessos.

 

Julho vai ter de ser muito mais ponderado e pensado, ainda que pelo meio haja o seguro do carro para pagar e uma amiga que está a passar uma fase difícil e que quero muito ajudar (se ela me deixar).

 

E nem vi se me saiu alguma coisa no Euromilhões nem nada...

 

 

Vida social de volta?

É isto.

Depois de mais de dois anos sem sair (parques infantis e centros comerciais não contam, ok?), os avós ficam com os miúdos (com os dois pela primeira vez) e nós vamos.

Estou contente e a torcer para que na manhã seguinte só nos devolvam os putos depois do almoço!

Há lá coisa mais horrorosa?

 

 



Dizem que está na moda e é a única razão que encontro para ver as mulheres portuguesas a chinelarem com estes tamancos na rua.

 

Para mim, uma razão muito pouco válida e completamente inapropriada para usar no local de trabalho (como tenho visto).

Back to work

 

Ainda assim, estou contente de voltar ao trabalho, depois de uma semana de férias muito pouco descansada.

Sábado #4

 

Tenho uma pilha de roupa para dobrar, que tem crescido todos os dias no cadeirão da sala e, que por isso, está a modos que gigantesca (m-e-d-o).

 

Eu acordei (ou melhor dormi) com uma enxaqueca daquelas que até provocam vómitos e o pai, em prole da minha sanidade mental e, acho com alguma pena de mim, levou os putos para almoçarem na casa dos avós.

 

A pilha da roupa vai crescer mais um bocadinho, que ainda há roupa para apanhar do estendal.

 

Mas não faz mal.

 

A casa está em s-i-l-ê-n-c-i-o, a enxaqueca já se foi embora e eu já bebi dois cafezinhos enquanto vi o Portugal de ... (que apenas fiquei a conhecer hoje) e que achei delicioso!

Finalmente é Sábado!
 

Tão bom!

 

Quando depois de vinte anos, a nossa professora de matemática do 9º ano nos reconhece na rua, assim do nada e ainda se lembra do nosso nome e tudo!

 

E pensar que a dita professora que na altura tinha 22 anos e nós 13, está exactamente na mesma e que agora a diferença de idades é quase nenhuma.

 

Que o miúdo com quem o nosso partilhou o carro do homem-aranha no carrossel, é filho da professora e tem apenas mais um ano que o nosso.  

 

Ou seja, a minha professora de matemática do meu 9º ano podia ser minha amiga! (sim, porque tenho amigas com quarenta).

 

Gosto tanto destes (re)encontros! (embora possa não se notar, porque fico sempre encavada e digo tolices).

As minhas férias

 

 

O planeado:

Uma semana de férias.

Uma semana a levantar tarde (vá, a levantar pelas 9:00 que já não é mau).

Um dia a remodelar o quartos dos miúdos e os restantes a fazer praia, passeio e almoços fora de casa.

Uma manhã ou uma tarde só para mim.

Relax.

 

A realidade:

Uma semana de férias.

Uma semana a levantar à hora do costume (que os miúdos não entendem o que são férias).

Meio dia no Ikea.

Mais umas horas do dia seguinte também no Ikea.

Um dia a remodelar o quarto dos miúdos (e a limpar e a selecionar brinquedos e a arrumar roupeiro e gavetas).

Uma manhã no Museu da Electricidade (ao menos isso).

Uma consulta no pediatra.

Duas visitas a diferentes oficinas de automóveis (e amanhã teremos de ir fazer a terceira).

Duas idas ao salão de beleza (porque não havia hora vaga suficiente para fazer o que queria).

Uma ida ao talho para repor a chicha que estava em falta no congelador e outra à frutaria pela mesma razão.

Uma semana a gritar com os miúdos, que isto ao fim de um dia inteiro com eles é de moer a paciência a um santo.

Uma semana a lavar, estender, apanhar e dobrar roupa (ah e tal, está solinho, deixa-me cá aproveitar para lavar estas almofadas e vai daí tenho máquinas e máquinas de roupa para tratar).

Umas horinhas numa feira popular local (que por parvoíce me meti num carrossel com os miúdos e ia morrendo do coração, ai como eu detesto carrosséis e aquela sensação de estar tudo à roda, na verdade está tudo à roda mesmo, e o coração que me vai saltar da boca, é a ÚLTIMA vez que faço isto e depois naquelas duas horas lá se foram vinte euros entre os malditos carrosséis, os pães com chouriço e o algodão doce).

Uma semana sem praia.

Uma semana sem fotos.

Uma semana de férias que ainda não acabou...

 

Sábado #2 e #3

 

Sábado #2: um dia da criança muito bem passado, ao ar-livre, com animação, jogos e caras amigas. A quatro, como eu tanto gosto!

 

Sábado #3: a chuva não nos deixou ir aos escorregas do parque infantil habitual. Ainda assim, ter conseguido tomar o meu café sossegada já foi lucro :) 

Um post difícil de escrever

Ando já há uns dias a adiar a minha vinda aqui. Queria escrever sobre tudo e sobre nada. Era essa a ideia inicial deste espaço. Um espaço meu. Anónimo. Para escrever parvoíces ou coisas sérias.

Mas entretanto, recebo a noticia de que o Rodrigo, não sobreviveu à porcaria duma leucemia e caiu-me tudo ao chão. Não o conhecia nem a mãe nem ao resto da família. Aliás, conheci a história do Rodrigo há poucos meses e, apenas acompanhava o seu dia-a-dia, o seu sorriso, os tratamentos e os resultados das análises, através do Facebook. Fui a uma das campanhas solidárias, fiz algumas compras que revertiam para os tratamentos do Rodrigo e o meu marido inscreveu-se como dador de medula. Quase todos os dias abria o Facebook para saber novidades.

 

Foi um choque, ler um pouco por todo o lado que o Rodrigo tinha partido, assim do nada...e julgo que este foi um sentimento compartilhado por todos os que o acompanhavam. Muito poucos estavam à espera deste desfecho (com excepção das pessoas que tinham conhecimentos médicos, talvez essas estivessem mais realistas).

 

Um menino que partiu demasiado cedo. Uma mãe que viu o filho adoecer e o perdeu. Um filho tão pequeno que não chegou a conhecer o pai. É que o pai tinha falecido ainda o Rodrigo estava na barriga da mãe. Uma mãe que perde o marido e tem de lidar com a doença inesperada do filho pequeno. Uma mãe que vê partir esse filho. Uma mãe que tem ainda de ter força e coragem, porque existe o mano, pouco mais velho do que o Rodrigo, para criar, amar e cuidar. Que esse mano, que se viu sem pai e sem irmão mais novo, também precisa de atenção e mimo. É uma super mãe, esta mãe. Penso nela como muito carinho e admiração.

 

Porque não sou crente (não sou mesmo), mas foi uma grande injustiça, esta partida que a Vida fez a esta mãe. Quero acreditar que o pequeno Rodrigo partiu sem sofrimento e que esta mãe consiga, de alguma forma, superar toda esta provação.

 

Depois de andar estes dias a remoer este assunto, pouco sentido fazia vir escrever fosse o que fosse.

 

Mas já escrevi.

 

Até qualquer dia Rodrigo!

 

 

 

Projectos de família #2

 

 



Mais um projecto que eu gostava taaaaaanto de ver numa das minhas paredes.

A diferença é que a nossa foto seria a quatro mãos.

Tenho é de me despachar enquanto as mãos deles ainda cabem na minha.

Uma situação chata é...

...por exemplo, quando encontramos uma amiga da altura da escola, com quem até nos dávamos muito bem e que parece ficar super-feliz de nos ver e depois quando dizemos a célebre frase ó pá a ver se combinamos alguma coisa, faz assim um ar de enjoada que uma pessoa até fica sem jeito.

 

[ou então fui só eu que fiquei super-feliz de a reencontrar...]

Do metro

[imagem retirada daqui]

 

 

Ora, depois de um fim-de-semana recheado de galdeirice, passeios e muito calor e, culminando numa manhã de segunda-feira muito corrida e com os pés quase sem caber nos sapatos, decidi adiar esta ideia para o próximo mês.

 

É uma pena, porque até já tinha colocado a diferença do passe de parte e tudo...

Da greve do metro

Ontem fui a pé do comboio para o trabalho e ao fim do dia fiz o contrário.

Demoro o mesmo tempo do que se utilizasse o metro.

Posto isto, vou começar a comprar só o passe do comboio e a investir o dinheiro do metro em algo mais útil (pelo menos na época de primavera/verão).

 

Obrigada aos senhores do metro pela quarta greve que fazem este ano (sou solidária com a causa, mas já chateia andar a pagar para não usufruir dos serviços), vão me fazer poupar uns trocos e ficar em forma!

Quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré

Que é como quem diz, que nunca dificilmente irei conseguir arranjar-me assim para trabalhar.

[eu bem que gostaria, mas na hora de ir às compras, o jeito para coordenar peças e cores tira férias]

Projectos de família #1

O mais velho entra este Setembro se tudo correr bem e, se houver vaga, para o ensino pré-escolar (que no meu tempo tinha o nome de pré-primária).

 

Estou desejosa de colocar esta ideia em prática!

 

 

Sábado #1

Tentámos rumar à praia, mas o vento não convidou.

 

Não fomos aos gelados nem andei a passear na net (que aliás é algo que raramente faço ao fim-de-semana).

 

Ainda assim, consegui terminar este livro, que me fez chorar no final, como se de um filme romântico se tratasse.

 

O melhor deste meu Sábado, foi ter 10 minutos para tomar o café, com o respectivo biscoito, em silêncio, enquanto os miúdos fingiam que dormiam a sesta.

Perguntas e porquês #1

 

Como se explica a uma criança de 4 anos, que este senhor(a), não é uma menina?

É que o meu miúdo, encasquetou que era uma menina porque tinha as unhas pintadas e estava maquilhado.

Só ficou mais convencido, embora não totalmente, que se tratava de um homem, quando a Júlia Pinheiro lhe chamou de Zé...

 

 

Está assim aberta a época oficial das perguntas difíceis de responder e dos inevitáveis porquês...

Sempre

♥

Pensamentos positivos

[imagem da Pure Ella]

 

Para exorcizar o ambiente pesado no emprego e as tristes notícias que todos os dias os telejornais nos presenteiam, vou tentar rodear-me de coisas boas nos próximos dias.

Blogs bem escritos, com boas fotos e sentido de humor.

Gargalhadas e cumplicidade entre os manos (quem tem mais que um filho percebe o que estou a dizer).

Ar fresco do mar.

Livros.

Chocolate.

Gelados.


Afinal, amanhã é Sábado!

Férias?

Para uns, tirar um dia de férias significa não ter horário para acordar, ir até á praia, passear, almoçar fora...para outros, grupo no qual me incluo, um dia de férias serve para ir a consultas médicas com os filhos, tratar das matrículas escolares (é incrível que com tanta tecnologia, ainda tenha de preencher formulários á mão e levar fotocópias dos documentos da família toda, fotos, autorização do pediatra e mais não sei quê), pôr as vacinas em dia e com sorte, ainda dar um pulo ao parque infantil mais próximo, só para os miúdos não ficarem decepcionados com o dia de férias.


 

Manhãs de Sábado

Sem pressas nem correrias, ligo a máquina do café, enquanto eles me pedem cereais.

Não tomo duche à pressa, nem há hora certa para sairmos de casa, nem mochilas para organizar, nem tão pouco birras para gerir porque estamos atrasados e porque um deles quer acabar de ver os desenhos animados.

 

As manhãs de Sábado são calmas, não corro para os deixar na escola nem para arranjar estacionamento o mais próximo possível da estação dos comboios.

 

O café é saboreado, mesmo havendo roupa para estender na máquina e loiça por lavar, há tempo para tudo, até para namorar os filhos, juntos a ver desenhos animados e a comerem cereais, cada um com a sua tacinha,  sossegados (ainda que por poucos minutos, é certo).

 

É por isto que as manhãs de Sábado são as minhas preferidas.