28.6.13

À americanate


Apanhámos-lhe o gosto e hoje voltamos a sair a dois a solo...os avós já tinham programa (e na verdade se calhar se não tivessem, haveria sempre algum entrave), pelo que decidimos experimentar uma coisa que há muito vemos nos filmes americanos, mas que não faz parte da cultura portuguesa (e confesso que na minha em particular também não): contratar um serviço de babysitter.

Como me faz confusão pôr alguém na minha casa que não conheço de lado nenhum, a tomar conta dos miúdos (que também não conhecem a pessoa de lado nenhum), para ir jantar fora com a cara-metade (era lá capaz de estar a apreciar um jantar assim), propus à senhora que limpa a casa aos meus pais (e que em tempos também o fazia na minha) se ela aceitaria fazer este serviço. 

Fica uma pipa de massa (o serviço fica mais caro do que o jantar), mas assim ficamos descansados, os miúdos estão em casa e vão para a cama a horas normais.

Pela meia-noite contamos já estar em casa, que isto é só um jantar (e também para não encarecer muito a coisa).

Se a experiência correr bem, sabemos que temos aqui uma excelente solução para não estarmos outros quatro anos sem sairmos.
 
 
Já vos disse que amanhã é Sábado?

27.6.13

Consegui não acertar em nenhum número do euromilhões


E assim sendo, lá tenho de continuar a aturar clientes parvos, chefes não muito educados, colegas que deixam muito a desejar, a contar todos tostões até ao fim do mês, a ver as promoções de viagens sem ir a nenhuma...e eu que raramente jogo, até estava com esperança que me saísse qualquer coisinha.

24.6.13

Finanças


Junho foi um mês de férias, de concerto, de avarias no carro, de compras de roupa e calçado (para mim e para os miúdos), de consultas médicas, de muitos almoços fora de casa...foi um mês de muitos excessos.
 
Julho vai ter de ser muito mais ponderado e pensado, ainda que pelo meio haja o seguro do carro para pagar e uma amiga que está a passar uma fase difícil e que quero muito ajudar (se ela me deixar).
 
E nem vi se me saiu alguma coisa no Euromilhões nem nada...
 
 

21.6.13

Vida social de volta?


É isto.
Depois de mais de dois anos sem sair (parques infantis e centros comerciais não contam, ok?), os avós ficam com os miúdos (com os dois pela primeira vez) e nós vamos.

Estou contente e a torcer para que na manhã seguinte só nos devolvam os putos depois do almoço!

20.6.13

Há lá coisa mais horrorosa?



 
 

Dizem que está na moda e é a única razão que encontro para ver as mulheres portuguesas a chinelarem com estes tamancos na rua.
 
Para mim, uma razão muito pouco válida e completamente inapropriada para usar no local de trabalho (como tenho visto).

18.6.13

Back to work




 
Ainda assim, estou contente de voltar ao trabalho, depois de uma semana de férias muito pouco descansada.

15.6.13

Sábado #4

 

Tenho uma pilha de roupa para dobrar, que tem crescido todos os dias no cadeirão da sala e, que por isso, está a modos que gigantesca (m-e-d-o).
 
Eu acordei (ou melhor dormi) com uma enxaqueca daquelas que até provocam vómitos e o pai, em prole da minha sanidade mental e, acho com alguma pena de mim, levou os putos para almoçarem na casa dos avós.
 
A pilha da roupa vai crescer mais um bocadinho, que ainda há roupa para apanhar do estendal.
 
Mas não faz mal.
 
A casa está em s-i-l-ê-n-c-i-o, a enxaqueca já se foi embora e eu já bebi dois cafezinhos enquanto vi o Portugal de ... (que apenas fiquei a conhecer hoje) e que achei delicioso!

Finalmente é Sábado!
 

14.6.13

Tão bom!

 
Quando depois de vinte anos, a nossa professora de matemática do 9º ano nos reconhece na rua, assim do nada e ainda se lembra do nosso nome e tudo!
 
E pensar que a dita professora que na altura tinha 22 anos e nós 13, está exactamente na mesma e que agora a diferença de idades é quase nenhuma.
 
Que o miúdo com quem o nosso partilhou o carro do homem-aranha no carrossel, é filho da professora e tem apenas mais um ano que o nosso.  
 
Ou seja, a minha professora de matemática do meu 9º ano podia ser minha amiga! (sim, porque tenho amigas com quarenta).
 
Gosto tanto destes (re)encontros! (embora possa não se notar, porque fico sempre encavada e digo tolices).

13.6.13

As minhas férias

 
 
O planeado:
Uma semana de férias.
Uma semana a levantar tarde (vá, a levantar pelas 9:00 que já não é mau).
Um dia a remodelar o quartos dos miúdos e os restantes a fazer praia, passeio e almoços fora de casa.
Uma manhã ou uma tarde só para mim.
Relax.
 
A realidade:
Uma semana de férias.
Uma semana a levantar à hora do costume (que os miúdos não entendem o que são férias).
Meio dia no Ikea.
Mais umas horas do dia seguinte também no Ikea.
Um dia a remodelar o quarto dos miúdos (e a limpar e a selecionar brinquedos e a arrumar roupeiro e gavetas).
Uma manhã no Museu da Electricidade (ao menos isso).
Uma consulta no pediatra.
Duas visitas a diferentes oficinas de automóveis (e amanhã teremos de ir fazer a terceira).
Duas idas ao salão de beleza (porque não havia hora vaga suficiente para fazer o que queria).
Uma ida ao talho para repor a chicha que estava em falta no congelador e outra à frutaria pela mesma razão.
Uma semana a gritar com os miúdos, que isto ao fim de um dia inteiro com eles é de moer a paciência a um santo.
Uma semana a lavar, estender, apanhar e dobrar roupa (ah e tal, está solinho, deixa-me cá aproveitar para lavar estas almofadas e vai daí tenho máquinas e máquinas de roupa para tratar).
Umas horinhas numa feira popular local (que por parvoíce me meti num carrossel com os miúdos e ia morrendo do coração, ai como eu detesto carrosséis e aquela sensação de estar tudo à roda, na verdade está tudo à roda mesmo, e o coração que me vai saltar da boca, é a ÚLTIMA vez que faço isto e depois naquelas duas horas lá se foram vinte euros entre os malditos carrosséis, os pães com chouriço e o algodão doce).
Uma semana sem praia.
Uma semana sem fotos.
Uma semana de férias que ainda não acabou...
 



12.6.13

Sábado #2 e #3




 
Sábado #2: um dia da criança muito bem passado, ao ar-livre, com animação, jogos e caras amigas. A quatro, como eu tanto gosto!
 
Sábado #3: a chuva não nos deixou ir aos escorregas do parque infantil habitual. Ainda assim, ter conseguido tomar o meu café sossegada já foi lucro :) 

Um post difícil de escrever

Ando já há uns dias a adiar a minha vinda aqui. Queria escrever sobre tudo e sobre nada. Era essa a ideia inicial deste espaço. Um espaço meu. Anónimo. Para escrever parvoíces ou coisas sérias.

Mas entretanto, recebo a noticia de que o Rodrigo, não sobreviveu à porcaria duma leucemia e caiu-me tudo ao chão. Não o conhecia nem a mãe nem ao resto da família. Aliás, conheci a história do Rodrigo há poucos meses e, apenas acompanhava o seu dia-a-dia, o seu sorriso, os tratamentos e os resultados das análises, através do Facebook. Fui a uma das campanhas solidárias, fiz algumas compras que revertiam para os tratamentos do Rodrigo e o meu marido inscreveu-se como dador de medula. Quase todos os dias abria o Facebook para saber novidades.
 
Foi um choque, ler um pouco por todo o lado que o Rodrigo tinha partido, assim do nada...e julgo que este foi um sentimento compartilhado por todos os que o acompanhavam. Muito poucos estavam à espera deste desfecho (com excepção das pessoas que tinham conhecimentos médicos, talvez essas estivessem mais realistas).
 
Um menino que partiu demasiado cedo. Uma mãe que viu o filho adoecer e o perdeu. Um filho tão pequeno que não chegou a conhecer o pai. É que o pai tinha falecido ainda o Rodrigo estava na barriga da mãe. Uma mãe que perde o marido e tem de lidar com a doença inesperada do filho pequeno. Uma mãe que vê partir esse filho. Uma mãe que tem ainda de ter força e coragem, porque existe o mano, pouco mais velho do que o Rodrigo, para criar, amar e cuidar. Que esse mano, que se viu sem pai e sem irmão mais novo, também precisa de atenção e mimo. É uma super mãe, esta mãe. Penso nela como muito carinho e admiração.
 
Porque não sou crente (não sou mesmo), mas foi uma grande injustiça, esta partida que a Vida fez a esta mãe. Quero acreditar que o pequeno Rodrigo partiu sem sofrimento e que esta mãe consiga, de alguma forma, superar toda esta provação.
 
Depois de andar estes dias a remoer este assunto, pouco sentido fazia vir escrever fosse o que fosse.
 
Mas já escrevi.
 
Até qualquer dia Rodrigo!
 
 
 

4.6.13

Projectos de família #2

 
 

Mais um projecto que eu gostava taaaaaanto de ver numa das minhas paredes.

A diferença é que a nossa foto seria a quatro mãos.

Tenho é de me despachar enquanto as mãos deles ainda cabem na minha.

3.6.13

Uma situação chata é...


...por exemplo, quando encontramos uma amiga da altura da escola, com quem até nos dávamos muito bem e que parece ficar super-feliz de nos ver e depois quando dizemos a célebre frase ó pá a ver se combinamos alguma coisa, faz assim um ar de enjoada que uma pessoa até fica sem jeito.
 
[ou então fui só eu que fiquei super-feliz de a reencontrar...]

Do metro

[imagem retirada daqui]
 
 
Ora, depois de um fim-de-semana recheado de galdeirice, passeios e muito calor e, culminando numa manhã de segunda-feira muito corrida e com os pés quase sem caber nos sapatos, decidi adiar esta ideia para o próximo mês.
 
É uma pena, porque até já tinha colocado a diferença do passe de parte e tudo...